Sobre transbordar, derramar, me afogar, e sempre te levar comigo para os meus mais profundos abismos.
quinta-feira, 15 de agosto de 2013
Chove, chuva
Tira minha respiração, me deixa sem jeito, sem o que falar, coloca cor nas minhas bochechas só com um olhar, isso é o que eu mais gosto em você, essa intensidade, essa necessidade, essa saudade. Sei tão pouco de você e já causa tanto em mim, tanto estrago, tanto pensamento, tantas vontades, tanta confusão, tanto carinho, tanta necessidade. Você vai acabar comigo sem nem saber, e é o que eu quero, é o que eu precisava, era o que eu estava esperando, quem eu estava esperando.
Tão doce, tão má, tão destrutiva, tão viva.
Essa risada, esse sorriso, esse jeito de jogar o cabelo pro lado, a maneira com que fala que eu vou ficar bem, que a chuva já vai passar e que mesmo longe você está aqui e nada vai me acontecer, que é para eu ficar tranquila.
Você é como a chuva, só que com olhos verdes. Porque seu poder de estrago é o mesmo, e logo depois vem o arco-íris, a parte que me encanta, poderia facilmente me apaixonar.
Então vem me deixar irritada, intrigada, apaixonada, abobalhada, corada, me faça te obrigar, porque é o que eu quero, que tudo isso aconteça, enquanto eu puder estar do seu lado. A chuva não vai mais me amedrontar, porque eu sei que você vai fazê-la passar.
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2 comentários:
Escreve de uma maneira incrivelmente doce.
Fico feliz por ter gostado.
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